sábado, 1 de setembro de 2012

Tesouro


Dez palmeiras ao norte... Cinco roseiras ao sul,
minha felicidade é um tesouro de cor azul,
bem escondido no coração da pessoa que eu ainda procuro.


Horizonte vermelho, banhado pelo por do sol,
sua vasta planície expondo sua beleza,
gramas verdes e macias, cantos desconhecidos por meus ouvidos...
... Escondendo em seu vão amores perdidos.


Aromas no ar e o som da água a correr,
uma rede pra relaxar e nuvens pra brincar de imaginar eu e você.


Vingança


Sou só mais uma criatura da noite sedenta por vingança daqueles que derramaram minhas lagrimas quentes como água em ebulição.
Sou aquele que vaga a procura daqueles que me humilharam. Quando os encontrar não terei pena, pois não tiveram de mim.
Eles são responsáveis pela minha personalidade e por isso estou assim... Revoltado, com um ódio que dilacera meu peito cansado.
Quero que suas línguas cortadas por minha navalha os engasguem e os matem asfixiados, pra nunca criticarem ou julgarem alguém outra vez. Só depois então descansarei... Porem nunca mais serei o que um dia fui e meus dias serão de dor. Por isso deixo só em palavras tudo o que o mundo me causou.
 



PS: "A capa do filme Doce Vingança é só pra recomendação... "

Amor a primeira vista ou só engano?


Desde o dia em que a vi ali, sentada no banco da Praça Central conversando com sua amiga soube que, o que eu sentira naquele momento em meu viver jamais havia sentido. Era uma sensação de alegria, paz, com sabor de chocolate e um ar fresco em torno de mim.
Te encarei por um instante e você nem se tocou, estava tão concentrada dando atenção a conversa da sua amiga. Não sou o tipo de cara que deixa o hoje pra amanhã, não iria deixar essa chance passar, queria muito saber o que houve em meu peito assim que te vi.
Em tão meus passos mudaram o curso pra sua direção, assim que me aproximei sua amiga parou de falar e me olhou e com certo tom de desdenho em sua voz e muito mal educada, falou: - O que perdeu por aqui? Há! Desculpe o que você quer aqui?
Como nem a olhei por meus olhos estarem ocupado admirando sua beleza a ignorei e perguntei a você seu nome, você tão seria me respondeu - com um ar seco-: - Carla, e pra que quer saber?
Fiquei mudo -não esperava que você fosse me retrucar dessa forma- as palavras ficaram presas em minha garganta que nesse momento queimava, e depois de alguns minutos um tanto longos e cheios de constrangimento eu disse:
- Sabe nunca a vi antes, mais quando eu passava sua beleza chamou meus olhos e estes te encontraram e uma velocidade tão tremenda, que deixará a velocidade da luz comendo poeira.  E nesse instante em meu peito senti algo que nunca havia sentido uma explosão de sentimentos não traduzidos se acoplaram dentro de mim. Não acreditava em amor a primeira vista até vinte minutinhos atrás... Mais agora sei que é real! Porem pode ficar tranqüila, irei respeitar você se já tem namorado me desculpe, mais não perderia essa chance de me apaixonar perdidamente.
Você fico calada e assustada com cara de “Vi um fantasma” e de repente o canto de sua boca se contraiu e minúsculo, quase invisível sorriso pude ver junto com seus lábios me dizendo:
- Não tenho namorado... Mais é... Que as coisas não acontecem assim, vou te passar o numero do meu celular –pegando uma caneta segurou a palma da minha mão com tamanha delicadeza e anotou os números- e quem sabe possamos conversar, como é mesmo seu nome?
- Oh sim! Desculpe me chamo Guilherme, entendo você e concordo com cada palavra sua Carla, não se preocupe ligarei. Até mais!
E assim fui embora. Cheguei em casa quando o sol já  quase terminava de esconder seu enorme corpo atrás da montanhas Nuna, esperei um tempo para poder te ligar e pensar nas  melhores palavras pra te convencer. Era uma noite fria quando desci do meu quarto até a sala, peguei o telefone e voltei, tranquei a porta do meu quarto e olhei fixamente pro telefone assim como um leão faminto observa a sua presa, disquei com toda velocidade os números que você anotou em minha mão.
Meu coração pulsava, como pulsa o coração de um atleta correndo no limite de sua velocidade, e este fora interrompido quase me matando com a parada abrupta que este tomou quando a mensagem gravada dizia: - O numero chamado não existe.
Lagrimas sentidas foram caindo no chão onde levantei e as pisei, cai na armadilha do meu próprio coração, esse tolo que me fez sentir algo por alguém que nem conhecia e que não sentia o mesmo por mim.
Por isso hoje sou assim um hipócrita que não confia em mais ninguém e muito menos em meu próprio coração esse traidor. E você Carla graças dou por nunca mais ter voltado a vê lá. 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Natureza


Deitado em um imenso campo verde, vejo a noite chegar, a primeira estrela brilhar, o sereno invisível refrescando o ar.
O perfume encantador que só a natureza tem se encarrega bem de acalmar minh’alma. As sombras escuras de aves noturnas é o que se pode ver... Até que em meio ao nada surge uma gigantesca e brilhante lua cheia, clareando a noite me fazendo sonhar. 
Viajo em mundos distintos e torno a regressar quando o sol vem me despertar. 


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Segredos


Segredos são como cadeados, que não devem se abrir pra qualquer pessoa.
Muitas vezes são pequenos... Porem com a mesma potência de uma dinamite, e quando chega a explodir causam grandes estragos.



Autor: Guilherme Souza

sábado, 25 de agosto de 2012

Covardes


Quem você pensa que é pra criticar alguém? Foi quem mesmo que lhe deu essa autoridade?
Falar é a coisa mais simples que existe... Agora fazer melhor, ninguém que critica faz, covardes se resumem essas pessoas, pois ninguém é melhor que ninguém!
Julgar um individuo por estilo, aparência, classe social, sexualidade... entre outras infinidades de pretextos que arrumam, não quer dizer nada, por que o que define uma pessoa é o seu caráter, pois não adianta ser um hétero e ser um assassino ou ser rico e corrupto.

E quem fala demais acaba não fazendo nada... por ficar ali só olhando os outros e ficando para trás. Estes tropeçam no próprio orgulham e terminam sem ninguém. 

Solidão


As folhas das arvores lá fora acompanham a direção do vento.
No escuro da noite, dá janela a luz do poste anuncia que está chovendo.
O frio adentra no meu quarto e vem mais uma noite sem você, deito em minha cama me deixando ser devorado por lembranças de nós dois...
O travesseiro se molhando por lagrimas de saudade, me fazendo levantar, olhando no espelho meu rosto vermelho, que pode te mostrar a dor que sinto nessa solidão.
Teu abraço que me queima e teu beijo que me ganha, simplesmente não mais me pertencem.
Tudo esvaeceu de um jeito que nem sei explicar.
O amanhecer abre as cortinas me dando um banho de sol. Porem... Porem a dor ainda continua entranhada no meu peito, apertando com toda sua força o meu coração.